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9 coisas que você precisa saber sobre glaucoma agora

O glaucoma é uma das doenças oculares que mais afeta indivíduos no mundo inteiro – a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que quase 65 milhões de pessoas entre 40 e 80 anos tenham glaucoma, e no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, em 2021, 900 mil pessoas tinham o diagnóstico dessa doença crônica, que, se não for tratada adequadamente, pode resultar na perda da visão.

O glaucoma é uma das doenças oculares que mais afeta indivíduos no mundo inteiro – a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que quase 65 milhões de pessoas entre 40 e 80 anos tenham glaucoma, e no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, em 2021, 900 mil pessoas tinham o diagnóstico dessa doença crônica, que, se não for tratada adequadamente, pode resultar na perda da visão.

Nesta postagem, vamos listar 9 coisas que você deve saber sobre o glaucoma para que possa tomar cuidado com a sua própria visão e também compartilhar as informações com pessoas que possam ter interesse no tema. Boa leitura!

  1. O que é glaucoma?


É uma doença ocular que afeta o nervo óptico, responsável por enviar informações visuais do olho para o cérebro. Geralmente, está relacionado ao aumento da pressão intraocular, o que pode causar danos irreversíveis ao nervo óptico e levar à perda progressiva da visão e eventual cegueira, se não for tratado precocemente.

O que pode fazer aumentar a pressão dos olhos?

  • O consumo excessivo de bebidas como o café.
  • Estresse.
  • Obesidade (que aumenta a quantidade de tecido adiposo dentro dos olhos, diminuindo o fluxo do escoamento do humor aquoso, líquido que preenche a cavidade entre o cristalino e a córnea), e aumenta a viscosidade do sangue.
  • Diabetes. Segundo pesquisa da Sociedade Americana de Diabetes, pessoas com diabetes tipo 2 têm 40% mais chances de ter glaucoma, já que a quantidade de glicose na corrente sanguínea faz inchar a lente do olho e aumenta a pressão ocular.

Quais são os tipos de glaucoma?

Development of Glaucoma. Diagram of the eye

A forma mais comum é o glaucoma de ângulo aberto, que se desenvolve lentamente ao longo do tempo e pode não apresentar sintomas até que a perda de visão seja significativa. 

Existe ainda o glaucoma de ângulo fechado, que é menos comum, e em que a pressão do olho sobe de forma abrupta. Deve ser tratado rapidamente, ou pode causar perda definitiva e irreversível da visão.

O glaucoma secundário, por sua vez, ocorre devido a fatores externos. Um dos fatores pode ser uma reação adversa a um tipo de medicamento. Se o escoamento do humor vítreo for afetado, a pressão intraocular aumenta continuamente e o glaucoma se desenvolve. Outras causas também são possíveis, como diabetes e cirurgias oculares que não foram bem executadas.

Já o glaucoma congênito é pouco comum: se houver aumento da pressão intraocular durante a formação do feto, o bebê pode nascer com a doença.

O diagnóstico precisa acontecer o quanto antes, e pode ser feito pelo chamado “teste do olhinho”. A criança tende a lacrimejar mais do que o normal, ter fotossensibilidade e aumento do globo ocular. 

As crianças podem apresentar, ainda, glaucoma congênito de evolução tardia, nos primeiros anos de vida. Ou o glaucoma juvenil, que surge geralmente aos quatro ou cinco anos de idade. Ainda que não haja sintomas, crianças também podem sofrer danos no nervo óptico.

 Quais são os primeiros sintomas do glaucoma?

A princípio, a doença é assintomática, mas, quando chega num estado avançado, ocorre dor ocular intensa, baixa da visão, observação de halos coloridos em torno da luz, náusea e vômito.

  Qual faixa etária é mais afetada pelo glaucoma?

 

O glaucoma pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças e jovens adultos. No entanto, é mais comum em pessoas com idade avançada, acima de 60 anos. O risco de desenvolver glaucoma aumenta com a idade, principalmente após os 40 anos, e é mais comum em indivíduos com histórico familiar da doença – existem evidências que indicam que o glaucoma tem um componente hereditário, o que significa que o problema pode ser transmitida de geração em geração dentro de uma família.  

Lembre-se: como o glaucoma pode ser assintomático no começo, os exames oftalmológicos regulares são fundamentais para identificar a condição e dar início ao tratamento.

  Como diagnosticar o glaucoma?

Há formas diversas de fazer o diagnóstico, como:

 

Consultas de rotina com o oftalmologista, fundamentais porque, como mencionado, a doença pode ser assintomática no início. Nessas consultas, o profissional costuma checar o histórico médico do paciente, como histórico familiar da doença, idade, uso de corticoides e outras condições de saúde.

A doença pode também ser diagnosticada por exames:

 

  • Paquimetria Ultrassônica
  • Campimetria Computadorizada
  • Tomografia de Coerência Óptica
  • Curva Tensional

 

    De que forma o glaucoma costuma evoluir?

Em geral, o glaucoma se desenvolve lentamente e sem sintomas a princípio. A evolução pode variar bastante de pessoa para pessoa, mas a doença costuma progredir de modo gradual. É preciso lembrar que a pressão intraocular elevada é um fator de risco sério para o desenvolvimento do glaucoma, mas nem sempre está presente. Outros fatores, como idade, história familiar da doença, raça, diabetes e hipertensão arterial, também podem contribuir para o seu desenvolvimento.

A perda de visão no glaucoma geralmente começa na periferia do campo visual e pode ser difícil de detectar no início. Com a progressão da doença, a visão periférica pode diminuir gradualmente, até que a pessoa comece a notar uma perda significativa da visão. Em estágios mais avançados, a visão central também pode ser afetada.

   Como tratar o glaucoma?

 

Existem várias opções de tratamento para o glaucoma, que podem ser usadas sozinhas ou em combinação, dependendo da gravidade da doença. As opções de tratamento incluem:

  • Colírios: são a primeira opção de tratamento para o glaucoma e geralmente são usados uma ou mais vezes ao dia. Eles ajudam a reduzir a pressão intraocular, aumentando o fluxo de fluido para fora do olho ou reduzindo a produção de fluido dentro do olho. É importante seguir as instruções do seu médico para o uso correto dos colírios, pois o uso inadequado pode afetar sua eficácia.
  • Medicamentos orais: em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos orais para ajudar a controlar a pressão intraocular. Esses medicamentos são geralmente usados em combinação com colírios e devem ser usados sob a supervisão de um médico.
  • Cirurgia a laser: a cirurgia a laser pode ser uma opção para algumas pessoas com glaucoma. Existem vários tipos de cirurgia a laser, incluindo a trabeculoplastia seletiva a laser e a iridotomia a laser. A cirurgia a laser ajuda a aumentar o fluxo de fluido para fora do olho, reduzindo assim a pressão intraocular.
  • Cirurgia convencional: é uma opção para pessoas com glaucoma avançado que não respondem ao tratamento com colírios ou cirurgia a laser. A cirurgia convencional envolve a criação de um novo canal de drenagem para o fluido dentro do olho, ajudando a reduzir a pressão intraocular.
  • Terapia indolor para regenerar o trabeculado, que é a primeira escolha de tratamento para certos casos de glaucoma.
  • Implante de válvula para drenagem do líquido intraocular.

   É possível prevenir o glaucoma?

 

A melhor forma de prevenção contra o glaucoma é diagnosticar e tratar a doença precocemente. Todos os tipos de Glaucoma precisam ser detectados e tratados antes que causem problemas definitivos à visão. Qualquer pessoa, ao notar que algo em sua pressão ocular não está normal, deve procurar atendimento médico de imediato.

O Julia Herrera Hospital dos Olhos é referência na realização de procedimentos de alta complexidade há 30 anos. Agende sua consulta de rotina conosco e cuide bem da saúde dos seus olhos. 

  Devo deixar de fazer alguma coisa por ter glaucoma?

 

  • Praticar exercícios, como caminhada, natação e corrida, contribui para diminuir a pressão intraocular e melhorar a condição cardiovascular, ajudando a irrigação sanguínea do nervo óptico. Fazer uma caminhada durante 30 minutos, todos os dias, é o suficiente para que os benefícios à saúde dos olhos sejam alcançados. Para evitar problemas, é muito importante conversar com o especialista sobre os exercícios que serão praticados.
  • Ingerir líquido exageradamente em pouco tempo pode ser prejudicial porque aumenta a produção de humor aquoso, com elevação da pressão intraocular. Porém, é importante hidratar adequadamente o corpo e consumir pelo menos dois litros de água por dia, com equilíbrio.
  • Indivíduos com glaucoma devem evitar tocar instrumentos de sopro (flauta, trompete, saxofone), porque eles podem aumentar a pressão torácica com risco de aumentar a pressão intraocular.
  • Pacientes de glaucoma podem ser mais sensíveis em relação à luz e ao brilho do sol. O uso de óculos de sol ajuda, mas é importante que tenham proteção UV.
  • Evitar o estresse, já que níveis altos de estresse podem dilatar as pupilas, levando a um aumento repentino da pressão intraocular. O glaucoma de ângulo fechado agudo é uma urgência oftalmológica e pode levar à cegueira em poucos dias se não tratado a tempo. 

Quantas informações, não é mesmo? Todas elas são importantes para que você inclua em sua rotina pelo menos uma consulta anual com o oftalmologista, afinal, o paciente com glaucoma deve ser diagnosticado o mais cedo possível. No Julia Herrera Hospital de Olhos você pode se consultar com o nosso time de oftalmologistas que estão prontos para examinar você e pedir exames mais detalhados, se necessário – o Julia Herrera Hospital de Olhos é referência na realização de diagnósticos e de procedimentos cirúrgicos de alta complexidade há 30 anos. Agende sua consulta de rotina conosco e cuide bem da saúde dos seus olhos. Até mais!

 

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