Síndrome do olho seco: conheça os 10 principais sintomas e o que fazer!

Os seus olhos ficam vermelhos ao fim de um dia de estudos ou trabalho? Cuidado! Você pode ter a síndrome do olho seco.
Talvez você nunca tenha ouvido falar, mas ela está presente em cerca de 40% da população em geral, sendo mulheres e idosos os grupos mais atingidos. Leia o artigo para entender melhor esta condição, seus 10 sintomas clássicos e o que fazer para tratar e evitar.
O que é a síndrome do olho seco?
De modo simples, ela é a fraca produção de lágrimas ou lubrificantes naturais pelos olhos. Também é chamada de disfunção do filme lacrimal, um desajuste entre a qualidade ou composição da lágrima e as necessidades da superfície dos olhos.
Uma causa comum para este problema é a disfunção da glândula meibomiana (DGM) – quando as glândulas que produzem lágrimas são bloqueadas ou não funcionam adequadamente. A DGM está frequentemente associada ao envelhecimento, mas também pode ocorrer devido a condições inflamatórias, como rosácea ou blefarite, que é a inflamação das pálpebras.
Outras causas possíveis são:
– Medicamentos como anti-histamínicos, betabloqueadores e diuréticos.
– Fatores ambientais, como climas ventosos ou secos.
– Alterações hormonais durante a menopausa.
– Cirurgia ocular a laser.
Como saber se estou com a síndrome do olho seco?
Veja 8 sintomas clássicos da síndrome:
- Ressecamento da superfície do olho.
- Vermelhidão.
- Ardor.
- Coceira.
- Sensação de areia nos olhos.
- Visão embaçada ou turva.
- Sensibilidade à luz (fotofobia).
- Olhos lacrimejantes.
- Fadiga ocular.
- Muco pegajoso nos olhos.
Como tratar a síndrome do olho seco?
O tratamento dos olhos secos deve atingir três objetivos principais. O primeiro deles é aumentar a produção espontânea de lágrimas. O segundo objetivo é conservar as lágrimas por mais tempo e o terceiro é suprir a deficiência das lágrimas não produzidas.
Todos os tratamentos para a síndrome do olho seco são feitos com aplicação de colírios lubrificantes e anti-inflamatórios, lágrimas e pomadas artificiais. Eles ajudam a aliviar os sintomas e, geralmente, não costumam ter efeitos adversos. Além disso, ajudam a lubrificar os olhos.
Pode ser que o tratamento com luz pulsada seja indicado. Porém, o ideal é que um especialista seja consultado para avaliar cada caso e direcionar a melhor via de tratamento. Em casos mais graves, pode ser necessária cirurgia para melhorar a produção de lágrimas.
Boas práticas para evitar o ressecamento dos olhos
Para evitar o ressecamento dos olhos, causado pela síndrome, existem algumas medidas que podem ser tomadas no dia a dia.
– Piscar com frequência.
– Usar umidificadores.
– Limpar as pálpebras regularmente.
– Não fumar.
– Fazer pausas nos contatos e nas telas do computador.
– Consultar um oftalmologista regularmente.
– Seguir uma dieta saudável.
– Controlar o estresse.
Existem fatores que podem desencadear, ainda que de forma temporária, a síndrome, mas algumas das mais comuns incluem:
– Condições de vento ou poeira.
– Uso de lentes de contato.
– Certos medicamentos.
– Menopausa.
– Outras condições médicas.
Viu só? Com alguns cuidados e atenção, a síndrome do olho seco não vai interferir na sua qualidade de vida. E para entender melhor como cuidar da saúde visual, que tal baixar um conteúdo gratuitamente? É só clicar no banner abaixo.
Para ler mais sobre saúde ocular, continue a ler o blog do Julia Herrera Hospital de Olhos!