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Descolamento de retina: causas, sintomas, tratamentos e recomendações

Você já ouviu falar sobre o descolamento de retina? Neste artigo nós responderemos as principais dúvidas sobre o tempo.

Você já ouviu falar sobre o descolamento de retina? É uma urgência médica que, se não for tratada corretamente e depressa, pode evoluir e causar a perda total da visão. 

O doutor Roberto Mascato, membro do ilustre corpo médico do Julia Herrera Hospital de Olhos, vai esclarecer as principais dúvidas sobre a doença. Continue a leitura para saber mais! 

O que é a retina?

 

A retina é uma membrana muito fina, flexível e delicada que reveste a parte interna posterior do globo ocular. Ela é repleta de receptores fotossensíveis que realizam a função de converter a imagem luminosa vinda do exterior em impulsos elétricos que, por meio do nervo óptico, são levados para a área do cérebro em que a visão é processada. 

Não existe nenhum elemento de fixação que prenda a retina ao globo ocular. O vítreo, substância gelatinosa e transparente, localizada entre ela e o cristalino, é o que a mantém na posição anatômica correta. Em outras palavras, faz com que a retina fique em contato com as estruturas que lhe dão suporte e nutrição (vasos sanguíneos e nutrientes). 

Leia também: Quando se deve fazer uma consulta oftalmológica? 

O que é e quais são as principais causas do descolamento de retina?

 

O descolamento de retina é uma alteração caracterizada pelo deslocamento do vítreo posterior, que pode chegar a causar a ruptura da retina. Por meio dessa ruptura, os fluidos intraoculares podem infiltrar a retina, separando-a da parede posterior. 

O problema pode ser causado por:

  • Ferimentos nos olhos e na cabeça (rasgos, furos etc);
  • Doenças oculares;
  • Alterações no vítreo devido ao envelhecimento;
  • Grau alto de miopia (a partir de 6 graus);
  • Doenças inflamatórias, como toxoplasmose, que favorecem o acúmulo de líquido sob a retina;
  • Doenças como Aids e herpes;
  • Histórico familiar de descolamento.

Existem três tipos de descolamento de retina:

Descolamento de retina regmatogênico: ocorre um rasgo ou quebra na retina que permite que o fluido fique sob ela e a separe do epitélio pigmentar da retina. É o tipo mais comum.

Descolamento de retina tracional: Nesse tipo de descolamento, o tecido cicatricial na superfície da retina se contrai e faz com que a retina se separe do epitélio pigmentar. Esse tipo é o menos comum.

Descolamento de retina exsudativo: frequentemente causado por doenças retinianas, incluindo distúrbios inflamatórios e lesões/traumatismos oculares. Neste tipo, o líquido escapa para a área debaixo da retina, mas não há rasgos ou quebras na retina.

Quais são os fatores de risco do problema?

 

Existem algumas condições que configuram fatores de risco, como: 

  • Diabetes;
  • Traumas;
  • Distúrbios inflamatórios;
  • Histórico familiar de descolamento de retina;
  • Ter feito cirurgia de catarata;
  • Lesão ocular;
  • Glaucoma;
  • Hipertensão arterial grave;
  • Tabagismo ativo ou passivo.

O descolamento de retina pode acontecer em qualquer idade?

Sim, mas tende a ocorrer principalmente em pessoas com mais de 40 anos, com comorbidades e recém-nascidos prematuros.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas presentes em quadros de descolamento de retina são:

  • Flashes brilhantes de luz;
  • Visão distorcida;
  • Moscas volantes;
  • Cegueira em parte da visão.

Como acontece o diagnóstico?

O diagnóstico do descolamento de retina é realizado após uma conversa entre o médico e paciente, com exame na lâmpada de fenda, retinografia e ultrassom.

Descolamento de retina tem cura?

 

Sim, o problema é grave mas tem tratamento. 

 

Como é feito o tratamento?

 

Antes de tudo, o tipo de tratamento a ser utilizado depende da gravidade e do tipo do deslocamento de retina a ser realizado. Dentre eles temos:

  • Fotocoagulação a laser: emite um intenso feixe de luz sobre as células do epitélio pigmentado da retina, convertendo-se em energia térmica e aumentando a temperatura do local onde é aplicado. 
  • Retinopexia pneumática: é aplicada uma injeção com certa quantidade de gás no olho, que obstrui o buraco da retina e impede a passagem de líquido por ele.
  • Introflexão escleral: sutura, ao redor do olho um segmento composto por silicone, para que ele bloqueie todas as rupturas na retina. 
  • Vitrectomia posterior: procedimento cirúrgico que pode ser realizado somente pelo médico oftalmologista, que tem como objetivo remover parcialmente ou totalmente o gel vítreo da estrutura ocular. 

Existem formas de prevenção? Se sim, quais?

As principais medidas preventivas contra o descolamento de retina são a consulta anual de rotina com o seu oftalmologista, uso de óculos escuros durante o dia e o uso de óculos de proteção para pacientes que necessitem desse suporte.

É muito importante que você fique sempre atento aos sintomas de descolamento de retina e procure ajuda médica caso eles surjam. 

Gostou do conteúdo? Esperamos que sim! Leia também: Entenda o que é, quais as causas e os sintomas iniciais do glaucoma

 

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