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O que é Glaucoma? Saiba suas causas e como prevenir!

O glaucoma é uma doença ocular crônica, ou seja, não há cura. É causada pela elevação da pressão ocular e pode comprometer a visão, levando à cegueira caso não tratada devidamente a partir da avaliação de um médico oftalmologista.

O glaucoma é uma doença ocular crônica, ou seja, não há cura. É causada pela elevação da pressão ocular e pode comprometer a visão, levando à cegueira caso não tratada devidamente a partir da avaliação de um médico oftalmologista. Pode evoluir sem indicar sintomas e é muito mais comum em adultos a partir de 35 anos que possuem histórico de glaucoma na família, diabetes, hipertensão ou traumas oculares.

 

Visão embaçada, dor de cabeça e aumento frequente no grau dos seus óculos? Confira agora este artigo sobre glaucoma e entenda como a doença se desenvolve e pode ser prevenida.

 

 O que é o Glaucoma?

                       

É uma doença ocular crônica, cuja principal causa é a elevada pressão intraocular, que comprime os vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição das suas estruturas. Dessa forma a pressão provoca lesões no nervo ótico que levam ao comprometimento visual que pode ser permanente e total.

 

Mas nem todo diagnóstico de glaucoma é igual, por isso, conheça os principais tipos:

 

Glaucoma de ângulo aberto: responsável por 80% dos casos em pessoas acima dos 40 anos, também é conhecido como glaucoma simples ou crônico e, na maioria das vezes, não apresenta sintomas durante seu desenvolvimento.

 

Glaucoma de ângulo fechado: é caracterizado pelo aumento súbito da pressão intraocular, que provoca dor intensa e o turvamento da visão. É o tipo menos comum.

 

Glaucoma congênito: é um tipo raro e acomete recém-nascidos e crianças. A diminuição do brilho ocular e a assimetria no tamanho dos olhos podem ser sinais deste tipo de glaucoma.

 

Glaucoma secundário: ele se chama secundário porque é decorrente de outras patologias como cataratas, diabetes entre outras, ou até mesmo uma reação adversa ao uso de algum medicamento.

 

Independente do tipo de glaucoma, todos podem evoluir e, caso não tratados, podem causar danos definitivos aos olhos e à visão. Por isso, consultas de rotinas e a atenção aos sintomas são fundamentais como forma de prevenção.

 

Quais os principais sintomas?

 

Na maioria dos casos o glaucoma se desenvolve lentamente ao longo de meses ou anos sem demonstrar sintomas, o que pode dificultar seu diagnóstico. Apesar disso, algumas pessoas sentem sintomas pontuais, que são alertas importantes para a necessidade da avaliação de um profissional especializado.

 

Entre os sintomas mais comuns, estão:

 

  • Aumento frequente no grau dos óculos;
  • Dificuldades na adaptação a ambientes escuros;
  • Perda da visão lateral;
  • Visão embaçada;
  • Aparecimento de arco-íris ao redor das luzes (casos raros);
  • Dor de cabeça ou dor ocular intensa (casos raros).

 

Uma forma rara de glaucoma pode se desenvolver em recém-nascidos e crianças pequenas e, entre esse público, cuja comunicação ainda está em processo de formação, o diagnóstico pode ser mais difícil, pois ainda não dominam a fala e não conseguem expressar o que estão sentindo.

 

Por isso é essencial dar atenção a alguns sinais, como:

 

  • Aumento do tamanho do globo ocular;
  • Aspecto turvo e inchado da córnea;
  • Olhos vermelhos;
  • Lacrimejamento em excesso;
  • Aversão à luz e claridade.

 

 Possíveis causas e fatores de risco

 

O aumento da pressão intraocular possui causas multifatoriais. Entre elas estão:

 

  • Produção de líquido ocular em excesso;
  • Histórico familiar da doença;
  • Obstrução do sistema de drenagem do olho;
  • Uso prolongado de medicamentos como Prednisona ou Dexametasona;
  • Trauma ocular por pancadas, sangramento, tumores ou inflamações;
  • Intervenções cirúrgicas nos olhos, como o tratamento de catarata.

 

O glaucoma é mais comum em pessoas a partir de 35 anos. A partir desta idade, uma em cada 50 pessoas desenvolve o glaucoma e o número se agrava a partir dos 65 anos quando três em cada 100 possuem a doença.

 

Entre outros fatores de risco que podem causar o glaucoma, também estão a obesidade, a diabetes e a hipertensão, doenças que se tornam mais comuns com o envelhecimento.

 

É aconselhado que pessoas que estão nos grupos que possuem um maior risco de desenvolver a doença, procurem um oftalmologista com mais regularidade para a realização de exames. Dessa forma é possível identificá-la mais cedo e ter mais chances de sucesso durante o tratamento.

 

 Como é realizado o diagnóstico?

 

Não há um exame específico que irá definir o diagnóstico de glaucoma, porém há exames complementares que aliados à experiência do especialista podem contribuir para o possível diagnóstico.

 

Entre os exames complementares, estão:

 

  • Curva da pressão ocular;
  • Teste de sobrecarga hídrica;
  • Retinografia;
  • Tomografia de coerência óptica;
  • Campo visual computadorizado.

 

A atenção com os olhos dos recém-nascidos também é importante, por isso é essencial que seja realizado o teste do olhinho em até 30 dias após o nascimento. Ele pode indicar a presença do glaucoma, além de outras doenças como a catarata congênita, tumores, infecções e etc. O exame é simples e leva em torno de três minutos.

 

Como funciona o tratamento? É possível prevenir?

 

Por ser uma doença crônica não há cura, somente o seu controle. Então  é essencial que o paciente seja acompanhado por um médico especialista e realize o tratamento indicado conforme o tipo de glaucoma manifestado.

 

O tratamento geralmente é clínico, realizado com o auxílio de colírios e medicamentos orais, mas em alguns casos a intervenção cirúrgica ou a laser pode ser necessária. Apesar de não haver cura, na maioria absoluta dos casos é possível controlar o glaucoma de forma satisfatória com um tratamento correto e indicado pelo especialista, mantendo sempre o acompanhamento periódico.

 

Atenção: em hipótese alguma faça o uso de outro medicamento sem a indicação do médico responsável pelo seu acompanhamento.

 

A consulta periódica é a melhor forma de prevenção. Somente por meio dela é possível identificar sinais que podem indicar o glaucoma de forma precoce, e tratá-lo adequadamente, antes que a doença cause danos irreversíveis.

 

 

Gostou do conteúdo? Esperamos que esse artigo tenha sido útil e que agora você busque a avaliação com um oftalmologista regularmente, como forma de prevenir não só o glaucoma, mas outras doenças oculares. Como informação boa é informação compartilhada, compartilhe o artigo com aqueles amigos e familiares que não vão ao oftalmologista há anos e incentive a visita ao médico especialista.

 

Lembre-se: você sempre pode contar com o Julia Herrera Hospital de Olhos, referência há 30  anos no tratamento de doenças oculares. Aqui você pode realizar todos os tipos de exames para diagnóstico e tratamento de média e alta complexidade. Não deixe de valorizar seus olhos, agende hoje mesmo a sua consulta.

 

 

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